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Direito de Defesa – Ataques Espirituais

Imagem Fantasy Fonte Pixabay Free Pictures

Devo começar esse artigo com uma certeza: Todos nós seres humanos, em condição de espíritos encarnados estamos suscetíveis a ataques espirituais.

Sejam eles direcionados por outros encarnados, provocados por situações, emoções, espíritos ‘aleatórios’ ou que possuam ligações com outras de nossas muitas vidas.
O fato é que os ataques existem, nos adoecem a alma, debilitam, enfraquecem nosso físico, desequilibram nossas mentes, podendo nos levar até mesmo a óbito.
Há quem pense que um ataque se manifeste de maneira imediata, como uma bomba. Mas a realidade é que na maioria das vezes os ataques ‘comem pelas beiradas’, sem chamar atenção, minando aos poucos nossas forças e nos desligando cada vez mais de quem somos e com quem ou o com o que nos conectamos.
A ideia de um ataque preciso e bem feito é justamente essa, não fazer barulho, para que não tenhamos tempo de buscar ajuda e nos defender.
Ataques podem se manifestar de várias formas, mas sempre irão atingir setores de nossas vidas que são determinantes para nosso bem estar como a saúde, o financeiro e os nossos relacionamentos.

Podem ter a influência de um ser espiritual , a manipulação de uma entidade ou a determinação de um obsessor.
Ataques que não nos derrubam pessoalmente, muitas vezes encontram outros meios indiretos de nos derrubar, como por exemplo atingindo as pessoas que amamos, como filhos, pais entre outros.

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De quem é a culpa?

Há quem culpe o acaso, que diga que suas intempéries sejam consequências do Carma, que estava no seu destino ou simplesmente que são coisas da vida, quando na verdade estão vedados pela incredulidade ou por suas limitações.
O fato é que todo ser humano tem direito a uma vida plena, todo ser humano deveria buscar essa plenitude ao invés de se lamentar e se entregar nas mãos do tal ‘acaso’. Pois é essa aceitação que pode fazer com que o tempo seja curto demais para correr atrás do prejuízo.

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Justiça ou defesa?

Acredito que ambas caminhem de mãos dadas, e são de direito nosso como seres humanos, sobreviventes a toda essa loucura que é a vida na terra. Mas precisamos compreender que o direito de defesa não é o mesmo que direito de atacar.
Sempre fui contra ataques, ataques geram ciclos destrutivos, mas quanto a defesa, quando se faz necessária é preciso que seja bem orquestrada, bem estruturada, para que não seja considerada ‘vingança’ (vingança é ataque).

Muitos irão criticar minha postura, mas eu sou do partido que se entregar ou buscar alternativas dentro daquilo que chamamos de ‘lei’, muitas vezes nos faz perder a batalha ou até mesmo a guerra que nem sabíamos que estávamos participando.

Outra coisa é a interpretação da ‘lei’ em cada um de nossos momentos, pois se trata do peso e da medida daquilo que somos capazes de suportar (isso quando queremos suportar).

Mas deixo aqui a observação que essa é a minha posição baseada em experiências de toda uma vida lidando com tudo que envolve a espiritualidade.

Se defender trás consequências?

Sim e não, vai depender de quem está conduzindo o trabalho. Se seu adversário for um encarnado, por exemplo, você pode encontrar formas de apenas neutraliza-lo, você pode conduzir o trabalho com a intenção de rebater aquilo que foi enviado até você e você pode neutralizar, rebater e potencializar, sendo este último o grande gerador de problemas.

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Ou seja, se você se defende neutralizando algo ou alguém, você está exercendo sua defesa. Se você rebate, você está exercendo seu poder de justiça, mas se você potencializa, você estará gerando um novo ataque, e a partir daí pode gerar um novo ciclo ou alimentar o que está em andamento.

Mas o que fazer para responder a um ataque?

Essa é outra questão complexa, pois é preciso ter uma noção do grau do ataque que a pessoa em questão vem sofrendo, o quais setores estão sendo atingidos e quais foram as baixas até então.
Responder a um ataque exige paciência, determinação e foco, exige que nos cerquemos de toda proteção necessária.

Uma resposta a um ataque pode também está vinculada com outras forças ou alianças, até porque se trata de uma forma de proteção e apoio. E antes que você pergunte se pode responder a um ataque com uma simpatia, eu vou te dizer para não perder seu tempo e material, pois ataque não é somente uma energia negativa, ataques são energias carregadas com intenções destrutivas, que precisam ser analisadas e tratadas com seriedade.

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Quando falamos em formar alianças espirituais, muitas pessoas pensam que se trata de pactuar com forças pré determinadamente densas, malignas, seres trevosos, como os famigerados demônios cristãos, o que é uma falta de conhecimento assustadora.
Energias são puramente energias, nós canalizamos e direcionamos para os nossos propósitos, portanto somos nós os ‘iluminados’ ou os ‘trevosos’ se assim preferirem chamar.
Apenas esteja ciente, que sem energia absolutamente nada irá se movimentar. A força dos nossos pensamentos, desejos e nossa fé tem grande valia, mas sob ataque também estaremos sob a influência de outras energias, e facilmente seremos neutralizados.
Então a minha resposta é sim, se alie a uma força que confie, que possua características relacionadas ao seu propósito. Encontre uma conexão, se fortaleça diante dela e então busque o seu direito de defesa, pois ele é seu e muitas vezes a sua vida depende disso.
Existem vários caminhos, várias práticas, vários meios! Busque aquilo que te faz sentido e não largue… pois quando você se entrega o outro lado vence e infelizmente para eles você será apenas ‘mais um’. Quando pra você, será perder seu tudo, seu todo.

Considerações Finais

Viver aqui na terra é isso! É estar cercado de gente, de energias, sentimentos e emoções confusas que acabam nos levando a outros caminhos. Caminhos muitas vezes necessários para que possamos alcançar a conexão com a divindade superior maior, que está dentro de cada um de nós.
Devemos ter consciência que apenas após reconhecer quem somos, seremos capazes de  determinar o que podemos.

Quando mencionei alianças, falei de uma força superior, seja ela pertencente a qualquer filosofia, vertente ou religião. Você não está sozinho! Ninguém está! O importante é buscar forças e não deixar de lutar.

No artigo foquei especialmente em ataques direcionados, praticado pelos encarnados. Mas devemos levar em consideração ataques gerados por situações, emoções, sentimentos, incluindo aqueles que nós evocamos para nossas vidas. Esses ataques devem ser tratados de forma diferenciada, saindo da da justiça e focando unicamente na defesa. São energias que precisam ser encaminhadas por uma força que possua essa função (Anúbis por exemplo) e poder. Mas quando falamos em remover uma energia destrutiva instalada, é necessário preencher esse ‘espaço’ com uma energia de programação positiva em seguida.

É um longo caminho para compreendermos tudo que existe e interfere em nossa jornada. Jamais saberemos tudo, mas não devemos jamais, nos acomodar ao nada.

Bênçãos e Luz – Enila Magpie – Além de Salém

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