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Como se defender aliando Magia as leis terrenas contra crimes

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Diariamente são noticiados relatos de vítimas de ataques nas redes sociais, calúnias, difamação, assédio, entre outros.

Em nossa humanidade, estamos sujeitos a sentimento de vingança, raiva, indignação e perplexidade, especialmente quando temos em nossas vidas uma aliada forte; as forças ocultas.

Mas qual seria o melhor caminho para combater este tipo de violência?

Adeptos da Magia buscam em suas práticas proteção e defesa contra estes ataques, até porque o motivo desta violência muitas vezes é oriundo da perseguição religiosa.

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Trabalhar o campo energético, fazer blindagem oculta, sigilos para diversas finalidades (incluindo defesa imediata) é muito importante, pois estamos exercendo a nossa fé, buscando nela aquilo que acreditamos e vivemos no nosso dia-a-dia, mas será que a Magia é capaz de solucionar todos os problemas?

Não hesito em responder que sim, desde que haja verdade e dedicação naquilo que faz, mas não devemos nos limitar e colocar na espiritualidade a responsabilidade de solucionar todas as nossas dificuldades, pois vivemos no plano físico, na terra, onde leis existem e podem ser trabalhadas em conjunto com a nossa fé.

Ninguém está isento a pessoas maliciosas, sociopatas, personalidades nocivas e destrutivas que promovem por inveja ou insanidade, situações de conflitos. Mas de alguma forma até mesmo essas pessoas conseguem sentir dor onde mais afeta o ser humano, no setor financeiro, onde poderá sofres custos elevados por seus atos. E com o intermédio da justiça,somos capazes de solucionar a maioria destes problemas, alguns deles os indivíduos são penalizados até mesmo com reclusão.

Preparamos um artigo especial para quem precisa de ajuda para lidar com esta violência que cada dia mais está fora de controle.

Primeiro passo – Identificar o problema

Se o ataque veio das redes sociais, através de uma mensagem privada ou postagem pública, o ideal é que você não reaja a agressão. Antes de tomar qualquer medida é importante saber com exatidão todos os detalhes sobre quem promoveu o ato.

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Perfil falso: Os famosos fakes são disseminados nas redes, eles utilizam fotografias de terceiros ou uma imagem figurativa para despejar sua frustração e ódio nas pessoas, acreditando que estão seguros e jamais serão encontrados.  Uma conclusão atrasada, tendo em vista que hoje em dia é muito fácil identificar a origem dos ataques. Esta pessoa pode estar cometendo 5 crimes:

  • Imagem de outra pessoa: Falsidade ideológica.
  • Promovendo ataques pessoais, xingamentos, provocações, injúria, calúnia e difamação:  Injúria e difamação.
  • Acusações de qualquer ato irregular, como contravenção, crime: Calúnia.
  • Discriminação ou preconceito contra religiões as práticas: Crime de intolerância religiosa
  • Abordagem invasiva, constranger com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual: Assédio Sexual

Existem outros crimes como racismo, xenofobia, homofobia entre outros, e todos possuem punição legal dentro das leis brasileiras

A verdade é que na maioria dos casos, falsidade ideológica, injúria e difamação, estão de ‘mãos dadas’, neste caso se tipifica os crimes. O ideal é que dedique algumas horas para conhecer a fundo o perfil do criminoso.

Segundo passo – Reunindo provas

Agora que já se sabe qual o tipo de crime que estão cometendo, é chegada a hora de reunir todo e qualquer material sobre a ‘pessoa’ em questão e provas de que o fato realmente ocorreu. Neste processo seria oportuno contar com a ajuda de alguém que entenda um pouco da área de informática.

  1. Salve a URL exata da postagem ou comentário, ela normalmente começa como ’Http://’… para copia-la, basta selecionar na barra de endereço do site ou da rede social todo seu conteúdo, copiar e colar num bloco de notas por exemplo.
  2. Salve o perfil do criminoso nas redes sociais.
  3. Nos casos de páginas consideradas ‘dinâmicas’ como é o caso do Facebook, esta URL é acompanhada de uma sequência numérica, copie todos os caracteres.
  4. Salve a imagem da página ou da mensagem privada, dando um comando de print, se estiver no celular, a imagem é salva automaticamente, já num computador, utilize um programa para ‘colar’ a imagem.
  5. Faça cópias impressas diretamente URL, grupo, perfil ou página onde ocorreu o crime, pois nelas estarão data, hora e códigos do endereço virtual (pode inclusive fazer uma escritura pública das impressões).
  6. Reúna testemunhas, converse com pessoas que ‘presenciaram’ o ato (se público), que estejam dispostas a irem até uma delegacia ou à frente de um juiz, relatar o que conhece dos fatos. Evite se puder parentes, pois estas são consideradas testemunhas de força menor que pessoas alheias ao fato. Solicite a estas pessoas dados pessoais como endereço, nome completo, telefone e um depoimento por escrito e assinado, pois pode ajudar bastante na hora de montar um processo.
Imagem do Senado Federal da República do Brasil – Uso e circulação livres

Terceiro passo – Analise os fatos

Em muitos casos, o ocorrido pode ser resolvido com uma conversa entre as partes, que pode revelar um mal-entendido, uma expressão mal colocada.

Se o ato partiu de crianças e adolescentes, havendo uma forma de identifica-los com facilidade, entre em contato com os pais ou responsáveis.

Outra opção é entrar em contato com a plataforma onde a situação ocorreu denunciando o usuário e o problema, solicitando a remoção do post, artigo ou comentário.

Se nenhuma dessas soluções forem uma opção, se os danos foram grandes e você estiver buscando ressarcimento e justiça, todo material reunido deverá ser reunido e atitudes deverão ser tomadas.

Quarto passo – Partindo para a justiça

Se após sua análise e tentativas de solução amigável o problema não foi resolvido, é hora de procurar uma delegacia de polícia civil e registrar um boletim de ocorrência. Você pode partir para uma ação judicial sem esse BO, mas o ideal é que ele seja feito.

No caso do boletim de ocorrência ser registrado, será instaurado um inquérito que terá 30 dias para que os fatos sejam avaliados, ouvir testemunhas (caso sejam da mesma cidade) e reunir provas.  No dia do registro leve uma cópia impressa de tudo que conseguiu reunir, incluindo endereço, nome e telefone da pessoa em questão. Ao final do prazo estabelecido, o delegado deverá conseguir tipificar o crime, ou seja, definir quais delitos foram cometidos e então apresentar uma denúncia criminal.

Caso decida partir para a justiça, busque informações nos Juizados Especiais do tipo ‘pequenas causas’. Estes juizados costumam ser mais rápidos e sem a necessidade imediata de nomear um advogado. Leve o Boletim de ocorrência e as provas que conseguiu reunir. Quando der entrada na ação, relate os danos sofridos para chegar num consenso sobre o pedido de indenização.

Se você desejar entrar com uma ação cível, por correspondentes aos danos sofridos que ultrapassam o máximo das pequenas causas, nomeie um advogado de sua confiança e proceda da mesma forma, entregando provas e toda informação que conseguiu juntar sobre o agressor. Esta é uma ação que busca ressarcimentos por prejuízos diversos sofridos com o ato em questão.

Tem um site que reúne um conteúdo bem completo de modelos de denúncias para o prestador de serviço responsável pela hospedagem do conteúdo ilegal ou ofensivo e uma série de maiores informações sobre o assunto, o SaferNet Brasil, confira e faça as adaptações necessárias para seu caso.

Considerações finais

Vale a pena ressaltar que ingressar com uma ação acusando indevidamente alguém de cometer uma calúnia contra você, forjando fatos e mentindo perante a justiça, é um crime muito grave, então não tome qualquer atitude impulsiva e impensada, pois justiça é coisa séria.

Se a violência for fora das redes sociais, o caminho é o mesmo, o que muda é a forma de reunir provas.

Se houver violência física, procure imediatamente uma delegacia para fazer uma denúncia e ser encaminhada a corpo de delito.

Todas as instruções são cabíveis a pessoa individual, empresas que se sintam prejudicadas, grupos e organizações de modo geral.

Busque seus direitos, você é Bruxa (o), mas é um ser humano vivendo entre os homens, possui direitos e deveres que devem ser respeitados, não permita que ninguém os viole, lembre-se que você não está sozinha (o).

Tem um ditado que diz:

“Pense bem antes de falar mal de alguém, não se recolhe cinzas com a mesma facilidade com que se espalha”.

Bênçãos e Luz- Família Além de Salém

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